quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DE SETEMBRO



MÊS DA PRIMAVERA “SETEMBRO”


Lembra uma data importante o dia da Independência, 
 também é o mês da primavera, época das flores
 veja no link  "Programação Cultural" ,
contamos com a sua presença.  

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MÊS DO FOLCLORE “AGOSTO”


 
24/08/2012

Folclore Sergipano é tema de palestra na Clodomir Silva


O palestrante Jorge Marcos
expos as principais atividades
folclóricas de Sergipe
(Foto: Ascom / Funcaju)
 
A estudante Luclécia de Andrade descobriu mais sobre
 as quadrilhas juninas - Sua professora, Sandra Maria, 
considera importante que os alunos explorem o
conhecimento além do dado em sala de aula
 

Estudantes do 7º ano do Colégio Estadual General Siqueira 
assistem a palestra sobre o folclore sergipano

 Coordenadora de Extensão e Eventos 
da Biblioteca Clodomir Silva - Maria José - 
idealizadora do projeto Livro Vivo
 
 
A Biblioteca Municipal Clodomir Silva 
possui espaço e equipamentos onde deficientes visuais 
e idosos podem ter acesso a diversas 
obras literárias em áudio que fazem parte do seu acervo
 
Os grupos de cultura popular de Sergipe foram tema de uma palestra ilustrada que, nesta sexta-feira, 23, foi ministrada na Biblioteca Municipal Clodomir Silva pelo professor de História Jorge Marcos. Parte do projeto "Livro Vivo", a atividade está inserida no calendário de ações que a Fundação Municipal de Cultura e Turismo de Aracaju (Funcaju) organizou para comemorar o Dia do Folclore, celebrado dia 22 de agosto.

O objetivo da palestra era instigar o interesse dos jovens pelas tradições folclóricas regionais, ao mesmo tempo em que a existência da biblioteca era apontada como um significativo auxílio a esse processo. Além de incitar a vontade de conhecer, in loco, as manifestações que continuam vivas, os participantes também foram estimulados a pesquisar sobre aquelas que fazem parte do nosso passado.

O palestrante Jorge Marcos, que é professor e técnico em Assuntos Historiográficos da Biblioteca, expôs aos participantes, com o auxílio de vídeos e fotos das manifestações do folclore regional, suas pesquisas pela História de Sergipe. Do acordo com o professor, expressões culturais como Lambe-sujo, Bacamarteiros, Taieira, Reisado, Cacumbi, Pisa-pólvora, dentre outras, já foram comuns em todo Brasil. Ele aponta, no entanto, que Sergipe se difere de outros estados por ainda possuir grupos que mantêm suas tradições e costumes, evidenciando que aqui mais importância é dada ao tema.

"Procuramos explorar, da forma mais didática possível, o que é o folclore e como ele surgiu. Também trabalhamos, através de imagens e vídeos, a exposição dos nossos principais grupos folclóricos. A ideia era mostrar à meninada que Sergipe é um dos estados mais ricos dessas manifestações folclóricas, e que, mesmo estando tão próximos, nós não as conhecemos", explica o professor Jorge Marcos.


Foram convidados à palestra os alunos do 7º ano do Colégio Estadual General Siqueira, localizado no Bairro Siqueira Campos. A professora de Português Sandra Maria, tutora dos estudantes em visita, exaltou o interessante deles com a explicação das manifestações culturais sergipanas. Ele apontou ainda a sua satisfação com o estímulo e a criação de interesse que deve fazer seus alunos voltarem à Biblioteca Clodomir Silva para saber mais sobre esses temas.

"Eles gostaram da palestra, porque é algo diferente. Na escola eles têm acesso às diversas áreas dos saberes, dentre elas o Folclore, mas dessa forma sistematizada, com o professor explicando como é cada grupo cultural, como são essas manifestações é mais interessante para eles, até pelo fato de eles saírem um pouco de suas salas de aula", avalia a Professora Sandra.

A estudante Luclécia de Andrade passou a frequentar a biblioteca a partir do momento que veio estudar no Colégio General Siqueira, muito em parte, graças às atividades como o projeto Livro Vivo, em que são convidados os alunos de escolas da região. "A palestra foi ótima. Gostei muito porque tinha muita coisa que eu não sabia, principalmente sobre o São João e as danças de quadrilha", conta a aluna.

Projeto Livro Vivo

O projeto Livro Vivo foi idealizado pela coordenadora de Extensão e Eventos da biblioteca, Maria José. Ela explica que a intenção é trazer o público a noção de que o conhecimento não está somente nos livros expostos nas estantes. "Nós temos uma extensa audioteca, vários vídeos documentários, um telecentro, além do professor Jorge Marcos que é um ‘livro vivo', e,  através de palestras, pode expor esse conhecimento. Com o projeto, buscamos explorar esses recursos, mostrando à comunidade a existência deles", revela Maria José.

Segundo a coordenadora, a receptividade das instituições de ensino, principal foco do projeto, tem sido muito boa, tanto com escolas públicas quanto particulares. Ela revela ainda que a próxima intenção, dentro do "Livro Vivo", é explorar o amplo acervo da Clodomir Silva dos livros em áudio - que são voltados aos deficientes visuais. "Estamos periodicamente recebendo mais e mais títulos. Temos audiolivros tanto de romances como de assuntos técnicos, e precisamos mostrar à comunidade que eles existem e estão aqui disponíveis", conclui.

Mês do Folclore

Até o dia 31 de agosto, além do projeto Livro Vivo, ainda acontece na Clodomir Silva a 4ª Exposição "Brinquedos e Brincadeiras Populares". Com a atividade, que também faz parte da programação do Mês do Folclore, as crianças poderão brincar, ouvir estórias e conhecer brinquedos e brincadeiras que fizeram parte da infância de seus pais e avós. Para agendamentos de visitas com turmas escolares a biblioteca disponibiliza os telefones (79) 3179-3742 e (79) 3179-1380. A instituição está localizada na rua Santa

22/08/2012



Hora do Conto já recebeu mais de mil crianças este ano

      
Crianças atentas nas atividades da Hora do Conto na Biblioteca Clodomir Silva (Fotos: Ascom/Funcaju)


                                 Professora Rosália Alves

Olhos e ouvidos atentos para não perder nenhum detalhe da história que a ‘Tia Ivanny’ vai contar. É assim todas as terças e quintas-feiras na Biblioteca Clodomir Silva com o projeto Hora do Conto, que movimenta o local com a alegria das crianças. No mês de agosto, lendas e contos são explorados em homenagem a comemoração do dia do folclore.
Em oito anos, cerca de mil crianças já passaram pelo setor infantojuvenil. Eles brincam, leem, conversam, perguntam e até contam suas próprias aventuras na roda que este mês também tem a exposição “Brinquedos e Brincadeiras”. Na quinta-feira, 9, 20 estudantes, do 3º ano do Caic Ministro Armando Rollemberg, encheram de energia a sala.
Para a professora dos meninos, Rosália Alves, é uma manhã muito produtiva. “A “Hora do Conto” tem o cunho educativo, já passei por aqui com outros alunos e eles se encantam de aprender tudo na prática. Na escola, trabalhamos a teoria e como muitos não têm acesso a cultura e leitura, aqui eles conhecem o que estudam na teoria”, destacou a educadora.
As amigas Ingrid Silva, 10 anos e Eduarda dos Santos, 9 anos, ouviram com atenção para contar em casa.  “Gostei muito, mas minha parte preferida é ouvir as histórias que a tia conta. Em casa, conto tudo que aprendi aqui para os meus pais e irmãos”, declarou Ingrid.
Já Eduarda, também compartilhou com os colegas as lendas que seu avô contava para ela. “Sei algumas histórias que ouvi dos meus parentes. Sempre conto na hora do recreio para os meus amigos e hoje aprendi mais para contar”, revelou.
Segundo Ivanny Brás de Jesus, responsável pelo plano, mais de mil crianças já passaram por lá. “Em oito anos já recebemos muitas escolas, dias em que contei histórias para 80 crianças”, explicou, lembrando que tudo é escolhido antes. “Penso em temas e datas comemorativas, quando eles chegam, já sei o que vou contar. Em abril, histórias sobre os índios, já este mês, Lobisomem, Saci-Pererê, Boto Rosa, entre outros são os personagens da vez”, comentou.
Sobre a Clodomir Silva
As escolas interessadas em participar podem ligar para agendar visitas. A Biblioteca Clodomir Silva fica localizada na rua Santa Catarina, 314, bairro Siqueira Campos. Telefones (79) 3179-3742 / (79) 3179-1380.
 

13/08/2012

4ª Exposição “Brinquedos e Brincadeiras Populares” continua até dia 31
Biblioteca Clodomir Silva recebe exposição que regata tradição popular
                                                  
O visitante que for à Biblioteca Clodomir Silva, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju (SE), até o dia 31 de agosto, poderá conferir a 4ª Exposição “Brinquedos e Brincadeiras Populares”. Peteca, bola de gude, carrinhos de madeira, bonecas de pano, pipa, mané gostoso, além de cavalo de pau e peão fazem parte da exposição, que também conta a história de cada brinquedo.
A iniciativa é atrair as crianças para a biblioteca, além de resgatar os brinquedos e brincadeiras populares. Os visitantes também poderão participar de partidas de amarelinha ou macacão e saber um pouco mais sobre as brincadeiras de rua.
Histórias também ganham voz através do projeto “Hora do Conto”. O projeto consiste em verbalizar contos e histórias de livros populares pela contadora e idealizadora Ivany Brás (foto ao lado).
Segundo Ivany, as crianças não querem mais brincar e nem conhecer certos brinquedos por conta, principalmente, das novas tecnológicas, a exemplo do computador. Para ela, se ninguém resgatar as brincadeiras populares, haverá um tempo em que vão acabar. “Há bonecas industrializadas que falam, choram, mas essa de pano é realmente a boneca de brincar. Temos que resgatar por que se não fizer, vai acabar”, afirmou Ivany Brás.
A exposição está aberta para visitação pública. As escolas que quiserem agendar visitas, participar do projeto “Hora do Conto” poderão fazer através do telefone 79 3179 3742. “É só ligar, dizer quantas crianças irão participar, qual a idade, que contaremos histórias, além de participar das brincadeiras”, explicou Maria José Sá, coordenadora de Extensão e Eventos da Clodomir Silva.
Ela ainda afirmou que os cursos de Letras e Pedagogia da Universidade Federal de Sergipe e da Faculdade Atlântico firmaram uma parceria com a biblioteca e tem o projeto “Hora do Conto” como laboratório de contação de histórias. “Não é só voltado para crianças. Qualquer pessoa pode participar”, disse.