Memorial Clodomir Silva


CLODOMIR SILVA: UM SERGIPANO A SERVIÇO DA CULTURA

Um ilustre sergipano que marcou a cultura sergipana. Esse é Clodomir de Souza e Silva, que pela sua importância, deu nome a uma biblioteca municipal em Aracaju, a uma maçonaria, ao Grêmio Escolar do colégio Atheneu Sergipense e a uma travessa no bairro Getúlio Vargas, também em Aracaju. Jornalista, escritor, advogado e político, ele integrou a elite intelectual sergipana entre 1920 e 1932. Duas obras marcaram sua trajetória. A primeira, no ano de 1920, foi “O Álbum de Sergipe”, uma obra comemorativa do 1º centenário da Emancipação Política de Sergipe. “O Álbum constitui referência para os estudos sergipanos, pois se trata de uma síntese da história, da geografia, da economia e da administração de Sergipe; um balanço da trajetória dessa unidade político-administrativa nos seus primeiros cem anos” avalia a historiadora Terezinha Alves de Oliva. O segundo livro foi “Minha Gente”, publicado pela primeira vez no ano de 1926 e que está na terceira edição. O livro é uma coletânea de textos sobre os costumes de Sergipe, no qual o autor retrata com fidelidade as peculiaridades desse povo. Homenagens Por todo esse legado, Clodomir recebeu várias e merecidas homenagens. Entre elas ter uma biblioteca que leva o nome dele. A biblioteca foi criada através da lei municipal número 30, de 7 de novembro de 1959, pelo então prefeito de Aracaju, Conrado de Araújo. Já a emenda que deu nome à biblioteca foi do vereador Roque Simas, datada de outubro de 1959.
Biografia Clodomir nasceu em 20 de fevereiro de 1892, na cidade de Aracaju. Seus primeiros anos de estudo foi feitos no colégio Atheneu. Aos 19 anos iniciou a carreira de jornalista, escrevendo para diversos jornais, entre eles Correio de Aracaju, Estado de Sergipe e Sergipe Oficial. Cursou a Faculdade de Direito de Recife, integrou a primeira geração do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, a Loja Maçônica Capitular Cotinguiba e a Academia Sergipana de Letras. Foi ainda professor do colégio Atheneu e da Escola Técnica de Comércio Conselheiro Orlando, além de deputado estadual por duas vezes. O intelectual faleceu de febre tifóide em 10 de agosto de 1932.