segunda-feira, 22 de julho de 2013

TV Brasil grava com cordelistas na Cordelteca João Firmino

19/07/2013
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Equipe da TV Brasil esteve na manhã desta
 sexta na cordelteca (Fotos: Ascom/Funcaju)
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                                                      Cordelteca João Firmino será citada 
                                                        em documentário sobre o Cangaço
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                                     a jornalista Carina Dourado entrevistou cordelistas sergipanos
A Cordelteca João Firmino, localizada na Biblioteca Clodomir Silva, unidade da Secretaria Especial de Cultura (Sec/Funcaju), atraiu a atenção da equipe da TV Brasil, que há dez dias está em Sergipe gravando um documentário sobre  a importância do cangaço para a história do Brasil.  Na manhã desta sexta-feira, 19, a jornalista Carina Dourado esteve na cordelteca, onde entrevistou cordelistas sergipanos.
“Vamos abordar o cangaço. O que ele representou o Brasil naquela época, mas a literatura de cordel, poesia, repentistas estão presente nesse contexto. Muito do imaginário popular ficou fixado devido as obras dos cordelistas. Além, de falar do Lampião que está inserido nesse momento histórico”, comenta Carina Dourado.
Para a diretora da Biblioteca, Fátima Góes, mostrar que Sergipe está sendo visto nacionalmente é um fazer um resgate popular e histórico do Estado, através da Cordelteca João Firmino e todo o acervo que possui.  “A Clodomir Silva é um espaço cheio de histórias e mexe diariamente com o imaginário das pessoas. Estou feliz em participar desse dia abrindo as portas para a equipe de TV Nacional e poder mostrar a importância da literatura de cordel para os brasileiros, além de ser um marco, pois a Cordelteca João Firmino é a primeira biblioteca de cordel do Brasil”, justifica.
De acordo com o cordelista Ronaldo Dória, falar do cangaço automaticamente é falar da literatura de cordel. “Os poemas surgem a partir das histórias acontecidas no sertão, onde o rei do cangaço, Lampião, fez história que até hoje inspiram os cordéis”, explica.
Cordelteca
A Cordelteca João Firmino Cabral abriga mais de 500 livretos de cordelistas nacionais e locais, de variados temas. A Biblioteca Clodomir Silva foi eternizada na literatura de cordel através da homenagem feita pelo também sergipano Chiquinho Além Mar.
"Hoje a cordelteca possui títulos escritos por de 36 cordelistas sergipanos, mas aqui também há obras de autores de outros estados. Você encontra nomes como Enoque Araújo, Gilmar Santana Ferreira, Zé Antônio e de mulheres que fizeram e fazem história com as rimas, a exemplo de Antônia Amorosa, Izabel Nascimento, Salete, entre outras", ressalta Fátima Góes.
João Firmino
Patrono da primeira cordelteca do país, João Firmino Cabral despertou para a Literatura de Cordel ainda na adolescência, quando pedia à irmã para ler os livretos comprados na feira de Itabaiana, município de Sergipe. Seguiu os passos do poeta e mestre, Manoel D'Almeida Filho, produzindo o seu primeiro livreto sobre as profecias de Padre Cícero, aos 17 anos.
Em 2002, João Firmino recebeu da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) a medalha de Mérito Cultural Serigy. Ao falecer, em fevereiro deste ano, João Firmino deixou a banca que tinha instalada no Mercado Municipal Antônio Franco, no Centro de Aracaju, e deixou vaga a cadeira de número 36, da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), que ocupava desde 2008.

Oficina de Braille é encerrada com sarau poético

22/07/2013

ALUNOS DO CURSO EM BRAILLE
Fátima Diretora da Biblioteca e Lucas Aribé
Lucas e Ivanilde
Lucas e Luciane
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Um total de 13 pessoas participou do Curso de Braille
 (Fotos: Ascom/Funcaju)
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Lucas Aribé ministro o curso, encerrado com Sarau Poético
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A professora Aldair Correia considerou 
a experiência maravilhosa
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Débora Machado afirma que o curso 
a fez ver as necessidades do deficiente visual
A Biblioteca Clodomir Silva, unidade da Secretaria Especial de Cultura (SEC/Funcaju), em parceria com o Instituto Lucas e Mariana Aribé de Acessibilidade para a Inclusão Social de Pessoas com Deficiência (Iluminar) realizou a I Oficina de Braille. Com dez dias de duração, as atividades foram encerradas na manhã desta sexta-feira, 19, com um sarau poético.
O vereador Lucas Aribé foi o facilitador das aulas que começaram no último dia 2 e foram desenvolvidas através de dois módulos. Com certificado de 30 horas, os membros conheceram mais sobre os 63 símbolos formados pela combinação de seis pontos em uma cédula.
Segundo Lucas, foram dias de trabalho e dedicação. "Os alunos aprenderam desde o princípio do sistema, quem criou e como surgiu. Fica a preparação deles para um atendimento adequado às pessoas com deficiência. O espírito de solidariedade, companheirismo e o interesse deles foi o que mais me marcou", disse.
Livros e DVDs com material educativo foram sorteados para os treze participantes do curso. Logo após, eles finalizaram as atividades lendo crônicas e tiveram um show musical de Lucas que tocou e cantou sucessos da MPB.
Para a professora de Biologia, Aldair Correia, a experiência foi maravilhosa. "Aprendi para passar para os meus alunos. Pensei até em desistir no primeiro dia, mas superou minhas expectativas. Além da sabedoria de Lucas, que me surpreendeu", comentou.
A estudante de Direito, Deborah Machado, falou sobre o conhecimento adquirido. "Eu não imaginava como seria escrever e ler algo que apenas eu só ouvia falar. Ter esse contato direto, me fez passar a enxergar as necessidades dos outros de uma maneira diferente", destacou.
Fátima Goés, diretora da Clodomir Silva, ressaltou a importância do acontecimento para a unidade. "A biblioteca e os funcionários atenderão melhor sabendo a linguagem. A parceria com o instituto foi de grande valor, espero que esse seja o primeiro de muitos", finalizou.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Curso de Braille será encerrado dia 19 na Clodomir Silva

16/07/2013

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Curso ministrado por Lucas Aribé foi 
dividido em dois módulos (Foto: Ascom/Funcaju)
 
Nesta sexta-feira, 19, às 11h, acontece o encerramento da Oficina em Braille realizada na Biblioteca Clodomir Silva e ministrada pelo vereador Lucas Aribé. O curso, que teve a duração de dez dias, foi fruto da parceria entre a unidade da Secretaria Especial de Cultura (Sec/Funcaju) e o Instituto Lucas e Mariana Aribé de Acessibilidade para a Inclusão Social de Pessoas com Deficiência (Iluminar).
Para Lucas Aribé, essa oficina foi importante no sentido de trazer o conhecimento do Sistema Braille para os participantes. "O objetivo principal é permitir um bom atendimento às pessoas com deficiência que procurarem a Biblioteca, assim como professores e pedagogos que trabalham com alunos com algum tipo de deficiência visual".
Além disso, conforme destaca o ministrante, o curso possibilita um conhecimento em qualquer área de trabalho. "Fizemos dois módulos através do Instituto Lucas e Mariana Aribé de Acessibilidade para Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, o Iluminar, sendo o primeiro realizado no início deste mês e passando as noções básicas do sistema. Nesta módulo, o avançado, trabalhamos as aplicações do que foi aprendido no básico, além de aprofundar alguns assuntos", explica Lucas Aribé.
Para a diretora da Biblioteca Fátima Góes, promover um curso como este é uma forma de quebrar tabus. "É um meio de vencer limitações, esquecer o velho conceito de o deficiente visual não pode ler. Oferecer o curso para vários segmentos na área da educação e funcionários de um modo em geral é promover a melhoria para todos", declarou.
Iniciado no dia 2 deste mês, o curso será encerrado com a realização de um Sarau Poético, com apresentação do ministrante, Lucas Aribé.
A Biblioteca Pública Municipal Clodomir Silva fica localizada na rua Santa Catarina, nº 314, no bairro Siqueira Campos. A unidade está aberta ao público de segunda a sexta, das 8h às 22h, e ao sábado e domingo, das 9h às 13h. Os telefones da unidade são (79) 3179-3742 / 3179-3743.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Biblioteca Clodomir Silva inicia mês de férias com Oficina de Braille

03/07/2013
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Curso ministrado por Lucas Aribé 
será dividido em dois módulos (Fotos: Ascom/Sec)
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                                               Turma é formada por estudantes e pedagogos
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                                      Oficina é uma parceria da Sec/Funcaju e Instituto Iluminar
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                                                       Secretária-adjunta de Cultura, Aglaé 
                                                           Fontes, prestigiou o lançamento
Com intuito de viabilizar, expandir e promover o conhecimento entre estudantes e pedagogos, teve início na manhã de terça-feira,2, na Biblioteca Clodomir Silva a oficina do método Braille. O curso, que terá duração de dez dias, será ministrado pelo o vereador Lucas Aribé. Os alunos terão 30 horas para aprender a ler e escrever no método utilizado pelos deficientes visuais.  Com o aprendizado do sistema composto por 63 símbolos formados pela combinação de seis pontos em  uma célula, o indivíduo que vê pode ler textos em Braille apenas substituindo as letras comuns pela nova simbologia.
O oficina foi montada numa parceria da Clodomir Silva, unidade da Secretaria Especial de Cultura (Sec/Funcaju) e o Instituto Lucas e Mariana Aribé de Acessibilidade para a Inclusão Social de Pessoas com Deficiência (Iluminar). As aulas serão ministradas em dois módulos.
De acordo com o ministrante Lucas Aribé,o curso é uma forma de dizer que é possível fazer a inclusão de deficientes visuais no mundo da leitura. "As dificuldades que uma pessoa de baixa visão enfrenta se tornam bem mais suaves quando tem um apoio, e a parceria Instituto Iluminar e Biblioteca Clodomir Silva veio para isso, para levar os sergipanos a conhecer o Braille, assim, teremos acessibilidade garantida para todos os deficientes visuais".
Para a diretora da Biblioteca Fátima Góes, iniciar o mês podendo oferecer um curso deste nível é muito bom. "É uma forma de quebrar tabus, vencer limitações, esquecer o velho conceito de o deficiente visual não pode ler.Oferecer o curso para vários seguimentos na área da educação e funcionários de um modo em geral é promover a melhoria para todos", declarou.
A Biblioteca Pública Municipal Clodomir Silva fica localizada na rua Santa Catarina, Nº 314, no bairro Siqueira Campos. A unidade está aberta ao público de segunda a sexta, das 8h às 22h, e ao sábado e domingo, das 9h às 13h. Os telefones da unidade são (79) 3179-3742 / 3179-3743.