Segundo o diretor da biblioteca Clodomir Silva, Tarcísio Bruno, a apresentação do grupo cultural é uma das atrações que a biblioteca está realizando com intuito de lembrar a data histórica. "O Dia da Consciência Negra é, sem dúvida alguma, uma das ocasiões mais importantes do calendário brasileiro. A reflexão proposta pela data é objeto de estudo na maioria das escolas do país. Sendo parceira de instituições de educação, a Clodomir Silva não poderia deixar de trabalhar com este tema", disse o diretor.
O grupo 'Um Quê de Negritude' é formado por alunos do colégio Atheneu e da Escola Oficina de Artes Valdice Teles, que também é uma unidade da Funcaju. Segundo o professor Adriano Santos, praticar dança afro é uma forma de conhecer e valorizar a origem do povo brasileiro. "Ao se falar do negro no Brasil, é comum associá-lo à imagem do escravo sofrido na senzala, mas a negritude brasileira é muito mais que isso, há um conjunto rico de costumes que pode ser explorado de inúmeras formas. Nosso grupo, por exemplo, desenvolve a cultura africana através da música e da dança", comentou Adriano.
O professor aproveitou para ressaltar a importância do grupo, o qual já está disponível para as novas apresentações. "O ‘Um Quê de Negritude' existe há cinco anos, sendo formado por uma média de oitenta alunos. É um grupo grande, sempre interessado em divulgar seus trabalhos. É muito bom saber que a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) está reconhecendo nosso esforço. Estaremos à disposição, sempre que houver um novo convite", concluiu o também dançarino.
Disponivél em:http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=48247
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