24/08/2012
Folclore Sergipano é tema de palestra na Clodomir Silva
O
palestrante Jorge Marcos
expos as
principais atividades
folclóricas
de Sergipe
(Foto:
Ascom / Funcaju)
A
estudante Luclécia de Andrade descobriu mais sobre
as quadrilhas juninas - Sua
professora, Sandra Maria,
considera importante que os alunos explorem o
conhecimento além do dado em sala de aula
Estudantes
do 7º ano do Colégio Estadual General Siqueira
assistem a palestra sobre o
folclore sergipano
Coordenadora
de Extensão e Eventos
da Biblioteca Clodomir Silva - Maria José -
idealizadora
do projeto Livro Vivo
A
Biblioteca Municipal Clodomir Silva
possui espaço e equipamentos onde
deficientes visuais
e idosos podem ter acesso a diversas
obras literárias em
áudio que fazem parte do seu acervo
Os grupos de cultura popular de
Sergipe foram tema de uma palestra ilustrada que, nesta sexta-feira, 23, foi
ministrada na Biblioteca Municipal Clodomir Silva pelo professor de História Jorge
Marcos. Parte do projeto "Livro Vivo", a atividade está inserida no
calendário de ações que a Fundação Municipal de Cultura e Turismo de Aracaju
(Funcaju) organizou para comemorar o Dia do Folclore, celebrado dia 22 de
agosto.
O objetivo da palestra era instigar o interesse dos jovens pelas tradições folclóricas regionais, ao mesmo tempo em que a existência da biblioteca era apontada como um significativo auxílio a esse processo. Além de incitar a vontade de conhecer, in loco, as manifestações que continuam vivas, os participantes também foram estimulados a pesquisar sobre aquelas que fazem parte do nosso passado.
O palestrante Jorge Marcos, que é professor e técnico em Assuntos Historiográficos da Biblioteca, expôs aos participantes, com o auxílio de vídeos e fotos das manifestações do folclore regional, suas pesquisas pela História de Sergipe. Do acordo com o professor, expressões culturais como Lambe-sujo, Bacamarteiros, Taieira, Reisado, Cacumbi, Pisa-pólvora, dentre outras, já foram comuns em todo Brasil. Ele aponta, no entanto, que Sergipe se difere de outros estados por ainda possuir grupos que mantêm suas tradições e costumes, evidenciando que aqui mais importância é dada ao tema.
"Procuramos explorar, da forma mais didática possível, o que é o folclore e como ele surgiu. Também trabalhamos, através de imagens e vídeos, a exposição dos nossos principais grupos folclóricos. A ideia era mostrar à meninada que Sergipe é um dos estados mais ricos dessas manifestações folclóricas, e que, mesmo estando tão próximos, nós não as conhecemos", explica o professor Jorge Marcos.
O objetivo da palestra era instigar o interesse dos jovens pelas tradições folclóricas regionais, ao mesmo tempo em que a existência da biblioteca era apontada como um significativo auxílio a esse processo. Além de incitar a vontade de conhecer, in loco, as manifestações que continuam vivas, os participantes também foram estimulados a pesquisar sobre aquelas que fazem parte do nosso passado.
O palestrante Jorge Marcos, que é professor e técnico em Assuntos Historiográficos da Biblioteca, expôs aos participantes, com o auxílio de vídeos e fotos das manifestações do folclore regional, suas pesquisas pela História de Sergipe. Do acordo com o professor, expressões culturais como Lambe-sujo, Bacamarteiros, Taieira, Reisado, Cacumbi, Pisa-pólvora, dentre outras, já foram comuns em todo Brasil. Ele aponta, no entanto, que Sergipe se difere de outros estados por ainda possuir grupos que mantêm suas tradições e costumes, evidenciando que aqui mais importância é dada ao tema.
"Procuramos explorar, da forma mais didática possível, o que é o folclore e como ele surgiu. Também trabalhamos, através de imagens e vídeos, a exposição dos nossos principais grupos folclóricos. A ideia era mostrar à meninada que Sergipe é um dos estados mais ricos dessas manifestações folclóricas, e que, mesmo estando tão próximos, nós não as conhecemos", explica o professor Jorge Marcos.
Foram convidados à palestra os alunos do 7º ano do Colégio Estadual General Siqueira, localizado no Bairro Siqueira Campos. A professora de Português Sandra Maria, tutora dos estudantes em visita, exaltou o interessante deles com a explicação das manifestações culturais sergipanas. Ele apontou ainda a sua satisfação com o estímulo e a criação de interesse que deve fazer seus alunos voltarem à Biblioteca Clodomir Silva para saber mais sobre esses temas.
"Eles gostaram da palestra, porque é algo diferente. Na escola eles têm acesso às diversas áreas dos saberes, dentre elas o Folclore, mas dessa forma sistematizada, com o professor explicando como é cada grupo cultural, como são essas manifestações é mais interessante para eles, até pelo fato de eles saírem um pouco de suas salas de aula", avalia a Professora Sandra.
A estudante Luclécia de Andrade passou a frequentar a biblioteca a partir do momento que veio estudar no Colégio General Siqueira, muito em parte, graças às atividades como o projeto Livro Vivo, em que são convidados os alunos de escolas da região. "A palestra foi ótima. Gostei muito porque tinha muita coisa que eu não sabia, principalmente sobre o São João e as danças de quadrilha", conta a aluna.
Projeto Livro Vivo
O projeto Livro Vivo foi idealizado pela coordenadora de Extensão e Eventos da biblioteca, Maria José. Ela explica que a intenção é trazer o público a noção de que o conhecimento não está somente nos livros expostos nas estantes. "Nós temos uma extensa audioteca, vários vídeos documentários, um telecentro, além do professor Jorge Marcos que é um ‘livro vivo', e, através de palestras, pode expor esse conhecimento. Com o projeto, buscamos explorar esses recursos, mostrando à comunidade a existência deles", revela Maria José.
Segundo a coordenadora, a receptividade das instituições de ensino, principal foco do projeto, tem sido muito boa, tanto com escolas públicas quanto particulares. Ela revela ainda que a próxima intenção, dentro do "Livro Vivo", é explorar o amplo acervo da Clodomir Silva dos livros em áudio - que são voltados aos deficientes visuais. "Estamos periodicamente recebendo mais e mais títulos. Temos audiolivros tanto de romances como de assuntos técnicos, e precisamos mostrar à comunidade que eles existem e estão aqui disponíveis", conclui.
Mês do Folclore
Até o dia 31 de agosto, além do projeto Livro Vivo, ainda acontece na Clodomir Silva a 4ª Exposição "Brinquedos e Brincadeiras Populares". Com a atividade, que também faz parte da programação do Mês do Folclore, as crianças poderão brincar, ouvir estórias e conhecer brinquedos e brincadeiras que fizeram parte da infância de seus pais e avós. Para agendamentos de visitas com turmas escolares a biblioteca disponibiliza os telefones (79) 3179-3742 e (79) 3179-1380. A instituição está localizada na rua Santa
Hora do Conto já recebeu mais de
mil crianças este ano
Crianças
atentas nas atividades da Hora do Conto na Biblioteca Clodomir Silva (Fotos:
Ascom/Funcaju)
Professora
Rosália Alves
Olhos e
ouvidos atentos para não perder nenhum detalhe da história que a ‘Tia Ivanny’
vai contar. É assim todas as terças e quintas-feiras na Biblioteca Clodomir
Silva com o projeto Hora do Conto, que movimenta o local com a alegria das
crianças. No mês de agosto, lendas e contos são explorados em homenagem a
comemoração do dia do folclore.
Em oito
anos, cerca de mil crianças já passaram pelo setor infantojuvenil. Eles
brincam, leem, conversam, perguntam e até contam suas próprias aventuras na
roda que este mês também tem a exposição “Brinquedos e Brincadeiras”. Na
quinta-feira, 9, 20 estudantes, do 3º ano do Caic Ministro Armando Rollemberg,
encheram de energia a sala.
Para a
professora dos meninos, Rosália Alves, é uma manhã muito produtiva. “A “Hora do
Conto” tem o cunho educativo, já passei por aqui com outros alunos e eles se
encantam de aprender tudo na prática. Na escola, trabalhamos a teoria e como
muitos não têm acesso a cultura e leitura, aqui eles conhecem o que estudam na
teoria”, destacou a educadora.
As amigas
Ingrid Silva, 10 anos e Eduarda dos Santos, 9 anos, ouviram com atenção para
contar em casa. “Gostei muito, mas minha parte preferida é ouvir as
histórias que a tia conta. Em casa, conto tudo que aprendi aqui para os meus
pais e irmãos”, declarou Ingrid.
Já
Eduarda, também compartilhou com os colegas as lendas que seu avô contava para
ela. “Sei algumas histórias que ouvi dos meus parentes. Sempre conto na hora do
recreio para os meus amigos e hoje aprendi mais para contar”, revelou.
Segundo
Ivanny Brás de Jesus, responsável pelo plano, mais de mil crianças já passaram
por lá. “Em oito anos já recebemos muitas escolas, dias em que contei histórias
para 80 crianças”, explicou, lembrando que tudo é escolhido antes. “Penso em
temas e datas comemorativas, quando eles chegam, já sei o que vou contar. Em
abril, histórias sobre os índios, já este mês, Lobisomem, Saci-Pererê, Boto
Rosa, entre outros são os personagens da vez”, comentou.
Sobre a
Clodomir Silva
As
escolas interessadas em participar podem ligar para agendar visitas. A
Biblioteca Clodomir Silva fica localizada na rua Santa Catarina, 314, bairro
Siqueira Campos. Telefones (79) 3179-3742 / (79) 3179-1380.
13/08/2012
4ª Exposição “Brinquedos e Brincadeiras Populares” continua até dia 31
Biblioteca Clodomir Silva recebe exposição que
regata tradição popular
O visitante que for à Biblioteca
Clodomir Silva, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju (SE), até o dia 31 de
agosto, poderá conferir a 4ª Exposição “Brinquedos e Brincadeiras Populares”.
Peteca, bola de gude, carrinhos de madeira, bonecas de pano, pipa, mané
gostoso, além de cavalo de pau e peão fazem parte da exposição, que também
conta a história de cada brinquedo.
A iniciativa é atrair as crianças
para a biblioteca, além de resgatar os brinquedos e brincadeiras populares. Os
visitantes também poderão participar de partidas de amarelinha ou macacão e
saber um pouco mais sobre as brincadeiras de rua.
Histórias também ganham voz
através do projeto “Hora do Conto”. O projeto consiste em verbalizar contos e
histórias de livros populares pela contadora e idealizadora Ivany Brás (foto
ao lado).
Segundo Ivany, as crianças não
querem mais brincar e nem conhecer certos brinquedos por conta, principalmente,
das novas tecnológicas, a exemplo do computador. Para ela, se ninguém resgatar
as brincadeiras populares, haverá um tempo em que vão acabar. “Há bonecas
industrializadas que falam, choram, mas essa de pano é realmente a boneca de
brincar. Temos que resgatar por que se não fizer, vai acabar”, afirmou Ivany
Brás.
A exposição está aberta para
visitação pública. As escolas que quiserem agendar visitas, participar do
projeto “Hora do Conto” poderão fazer através do telefone 79 3179 3742. “É só
ligar, dizer quantas crianças irão participar, qual a idade, que contaremos
histórias, além de participar das brincadeiras”, explicou Maria José Sá,
coordenadora de Extensão e Eventos da Clodomir Silva.
Ela ainda afirmou que os cursos
de Letras e Pedagogia da Universidade Federal de Sergipe e da Faculdade
Atlântico firmaram uma parceria com a biblioteca e tem o projeto “Hora do
Conto” como laboratório de contação de histórias. “Não é só voltado para
crianças. Qualquer pessoa pode participar”, disse.
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