quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Literatura de Cordel é discutida na 

Clodomir Silva


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                                                O cordelista Ronaldo Dorea (Fotos: Ascom/Funcaju)
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                                               O cordelista fala ao público na Clodomir Silva
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                                                    Tarcísio Bruno, Diretor da Clodomir Silva
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                                                  Luciene Vitoriano, funcionária da Biblioteca
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                                                       A estudante Letícia Pereira dos Santos
Com o objetivo de divulgar a literatura de cordel, a Biblioteca Municipal Clodomir Silva, uma das unidades da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), promove toda última quarta-feira de cada mês o projeto 'A Hora do Cordel' , que visa divulgar ainda mais uma das principais expressões da cultura popular nordestina. Na manhã desta quarta-feira, 30, aconteceu mais uma edição do projeto, que contou com a presença do cordelista Ronaldo Dorea. Segundo Tarcísio Bruno, Diretor da Clodomir Silva, o projeto vem se consolidando cada vez mais. "A Clodomir Silva foi a primeira biblioteca do nordeste a trabalhar com a literatura de cordel, através da Cordelteca João Firmino. 'A Hora do Cordel'  tem como objetivo principal resgatar valores, incentivar a leitura do cordel e ainda aproximar a sociedade da biblioteca. Por isso, todos os meses trazemos vários cordelistas que trabalham com temáticas variadas", explicou Tarcísio.
Participação
Com dez anos dedicados ao cordel, 135 livros publicados, sendo 11 voltados para o público infantil, Ronaldo Dorea afirma que é muito importante essa parceria entre a biblioteca e os cordelistas . "Os cordeis, antigamente, eram como se fossem novelas, todo mundo parava pra escutar. Hoje, infelizmente, não é mais assim. Gosto de ver como aqui as pessoas ouvem com atenção, dão importância e se identificam com as histórias", ressaltou o cordelista.
Segundo a estudante Letícia Pereira dos Santos, através do  projeto, ela pode conhecer mais sobre a realidade do sertão nordestino. "O sertão não é somente seca, é muito mais que isso. Apesar da dura realidade que eles enfrentam, lá também existe alegria. Por isso, gostei muito de ter participado do ‘A Hora do Cordel'", comentou a estudante.
Já Luciene Vitoriano, funcionária da Clodomir Silva, comenta sobre a importância desse tipo de atividade, na qual se trabalha com temáticas do cotidiano nordestino. "É um tipo de discussão que deve acontecer sempre. É bom mostrar a nossa cultura, o nosso valor e as nossas raízes. A biblioteca e a Funcaju estão de parabéns por incentivar e divulgar este tipo de projeto", parabenizou.



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